quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um olhar de intimidade

Fico me perguntando o que faço dentro de uma igreja quando não olho para o Senhor constantemente?

A resposta para essa pergunta é baseada em uma atitude de muitos de nós em dias em que nada acontecem, como: problemas, milagres, moveres, etc...

Quando nossa vida devocional ou religiosa se volta somente para o acontecimento sobrenatural estamos fadados ao emperramento espiritual, pois só nos lembramos dEle quando algo acontece no campo espiritual. Passamos a ir para a igreja de forma rotineira e mecânica.

Ao agirmos assim o nosso olhar também se volta para os lados, começamos a reparar em nossos irmãos e a consequência quase sempre disso é o afastamento de um, grupos que se formam, juízes que se levantam e até promotores. Geramos separação, acepção de pessoas...

Quando nos distanciamos do Olhar do Pai, de ter intimidade e busca-la, passamos a colocar nossa santidade, nossa rotina cristã voltada somente para os nossos iguais, esfriando completamente nossa vida espiritual e esquentando nossas vidas mundanas com problemas que são inevitáveis para a carne, com a nossa e com a alheia. Deixamos de ser servidores, canal de águas vivas para nos tornarmos rotos e escassos espiritualmente.

Mas não venho criticar o nosso comportamento somente, mas muitas vezes nossos pastores não percebem que muitas vezes eles precisam estar buscando cada vez mais ao Senhor para que possam como Moisés estar com os rostos refletindo a Glória do Pai, por estarem íntimos.

Para muitos dos que iniciam uma caminhada, que estão começando a nascer novamente, precisam enxergar referências do Pai aonde elas estão, e nossos líderes assim devem ser, o exemplo de intimidade e de busca. É necessário que as lideranças deem exemplo. Que o exemplo seja o morrer da cruz, o morrer para que o outro viva.

Que o ideal em nossas vidas seja sempre a intimidade com o Senhor Jesus, dessa forma nossa intimidade com os irmãos será mais atraente e cheia de compaixão para com todos. Deixaremos que o avivamento adentre em nossos templos.

Não podemos permitir mais que nossos olhares sejam horizontalizados, mas sim em direção ao púlpito e para cima.