segunda-feira, 11 de abril de 2011

Uma crítica

Lembro-me que, quando me converti, fiquei tão empolgado com o que tinha acabado de receber que não via outra alternativa na minha frente a não ser tentar mudar a visão das pessoas próximas a mim sobre Deus, religião, Jesus, etc...


Essa chama que ardeu, causou alguns problemas... mas foi muito útil para trazer à luz algumas almas e esclarecimentos mais sólidos a respeito do cristianismo genuíno para amigos, familiares... E não foi o curso de teologia que me instruiu ao ponto de citar aqui sem nenhuma modéstia que fui utilizado pelo Senhor a salvar vidas. E que fique claro que não tenho teologia e não sou pastor. O Espírito Santo de Deus, Esse me instruiu em diversas maneiras, e a principal delas foi a vontade e a fome de conhecimento do Reino de Deus. A medida que lia a Palavra, orava e via a confirmação do Senhor no dia-a-dia, mais eu me animava...


E passou a empolgação, passou a chama ardente, veio alguns equívocos, mas a humildade e o espírito de servidão nunca poderiam me abandonar e me ajudar a reconhecer que sou pó! Aprendi a reconhecer em mim, um ser humano falho e dado a falhas, nascido para renascer.


Anos se passaram e aprendi um pouco mais sobre o primeiro amor, e entendi a minha maneira sem levantar bandeira, que de repente ele não é só a euforia inicial, algo como a paixão ardente de um jovem casal mas sim o amor experiente de um casal amadurecido pelo tempo, pelos contra-tempos, adversidades e perseverança.


Aprendi muitas vezes a deixar de ser um entendedor integral para me tornar um aluno sempre atento ao meu redor, pronto para ouvir em primeiro lugar.


Hoje vejo em muitos sites, artigos críticos, severos e cheios de razão em escancarar a falha alheia, apontando diretamente para o cisco nos olhos de outros ministérios. Muitas vezes correspondem em revelar equívocos cometidos, sim, porém se resumem a isso. Se colocam na posição de julgadores, de bastião da verdade, sempre prontos a combaterem o mal. Pelo que entendi sobre julgamento ou ser igual a Deus, é que isso é abominável e levou o iníquo a queda. Entendo a recomendação da Palavra a cerca de se exortar e corrigir aos que teimam em falhar e fazer tropeçar, mas aonde está o amor em nossa exortação?


Por um outro lado, em alguns cultos que participei, vi teólogos pregarem cheios de conhecimento, impregnados de datas, curiosidades geográficas, tanta informação, que não me lembro de ter notado o cerne da questão e qual era de fato a mensagem. E me questionei sobre a unção do pregador, até aonde vai o que é do homem e o que vem de Deus para o seu povo?


Sinceramente afirmo que não tinha unção nenhuma naquela pregação, parecia mais uma aula de teologia do que uma pregação, o racional natural do homem fazia um tratado teológico enquanto o Espírito somente observava.


Ficou para mim uma resposta bem clara, a Palavra de Deus é clara, viva e precisa ser colocada com todo temor e cheia do Espírito afim de se fazer revelar a vontade dEle para nós e as vezes não é preciso falar. Falta pra uns conhecimento, para outros unção e para muitos a humildade.


Shalom.

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