segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Adoramos?

Domingo passado acordamos mais cedo que o habitual e abrimos nossa igreja, todos em jejum e com um objetivo no peito: consagração!


O pastor não havia chegado ainda mas uma palavra fora anunciada para aquela pequena congregação, para os cinco irmãos na fé que ali se encontravam. Uma palavra conhecida mas muitas vezes simplificada por nós mesmos individualmente.


"Mas a hora vem, e agora é, em que verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e em verdade;" João 4.23


A adoração, essa é a palavra que implica em ser:


a.do.ra.ção
sf (lat adoratione) 1 Ação de adorar. 2 Demonstração de afeto, respeito ou submissão. 3 Amor excessivo. 4 Objeto adorado. 5 Quadro que representa a veneração dos magos ao menino Jesus. 6 Filos Ato pelo qual reconhecemos a nossa dependência de Deus.
http://michaelis.uol.com.br/

Simplificar a palavra em questão é direcioná-la somente ao ato em si, e, de dentro da igreja muitas vezes a limitamos ao louvor ou aos glórias a Deus, aleluias, hosanas, durante o culto. 


Mas se reparamos no ponto 6 do descritivo do dicionário (Filos Ato pelo qual reconhecemos a nossa dependência de Deus) podemos ter uma amplitude, uma otimização da questão, referindo-se a uma dependência de Deus. Para nós cristãos e evangélicos entendemos que o nosso Deus triuno, Pai, Filho e Espírito Santo é o único alvo de nossa adoração.


Em nossa reflexão um amado irmão comparou ao tema, um filho que admira ao seu pai natural, o bajula, o abraça mas não o obedece em seu cotidiano, não faz simplesmente o que ele pede. Um filho bajulador e desobediente. 


Mas adorar ao Pai em espírito e em verdade, é em espírito porque o Pai é Espírito e em verdade pelos nossos atos, por honrarmos o nosso compromisso, por sermos seus filhos aonde formos, respeitando-o e o abedecendo diariamente. Mantendo uma comunhão espiritual com o Senhor durante nossos dias, buscando Suas respostas e lhe dando devido valor e importância em nossa vida, que é exclusivamente dependente de Sua Graça. Mesmo que não entendamos as ordenanças propostas para nós, temos que ter o discernimento de quem nos manda, e que Ele é bom e sabes o que é o melhor para nós e com certeza fará ser entendido.


A samaritana do trecho citado acima não conhecia aquele que lhe dizia, mas entendeu o poder transformador de se adorar verdadeiramente a Fonte de Águas Vivas, que quebra toda discriminação e se faz revelar aos futuros e verdadeiros adoradores.


Shalom.





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