quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Um novo tempo, uma Boa Nova antiga, uma ordem!

E se vai, sim, se vai mais um ano, década, eu ca me pergunto: que fiz de bom para o ano que passou? Mas se me recordar, antes de responder-me, quem eu sou, ou o passo que dei, a minha aceitação, minha crença, o que eu carrego, vou a um ponto certeiro sem me desfazer de cada experiência vivida, curtida, etc... E a derradeira é: à quantas almas levei uma resposta que sua dormência não a deixou perceber? Indo reto ao ponto: para quantos falei de Cristo e estes aceitaram de fato? Eis aí para o crente a pergunta de um milhão de dracmas!


John Wesley, aquele que primeiramente foi chamado pejorativamente de metodista, no auge de sua experiência e exercício de seu ministério deixou-nos: "Nada a fazer senão salvar almas." A partir daí ou a partir da Cruz melhor dizendo, vem o incomodo justo, acusador em meu coração por aquele em que lhe cabe tal função: o paráclito; levando sempre em consideração: 


"...pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim;" João 16: 7-9.


Temos para nós cristãos uma missão extremamente relevante, um compromisso descrito aos apóstolos, discípulos: "ide e pregai o evangelho...". Ora somos todos discípulos e erra aquele que não se considera assim, sim, somos povo escolhido para tal, sacerdócio real, diáconos, etc... somos missionários por escência, e lembremo-nos, Pai é só Um, cuidado com os vaidosos, há uma matilha por aí exigindo pronomes demonstrativos, predicativos. 


Ir e apregoar as Boas Novas, uma missão que deve ser encarada com alegria, entusiasmo por nós brasileiros e evangélicos que temos ainda liberdade para tal. Falar do amor de Deus, da Graça, da Salvação para os que tem sede e não sabem do que... por falar em sede me recordo uma vez ao estar num ônibus sentado ao lado da janela, escancarada pelo calor que fazia, de um mendigo num ato desesperado para saciar sua sede se ajoelhando perante a um buraco na calçada, que continha uma poça d`água, possivelmente de um vazamento qualquer ou da chuva do dia anterior, uma água fétida e podre, na qual bebeu sem pestanejar. Assim comparo aos que tem sede e desesperadamente bebem do que veem pela frente, não falo somente dos seguidores de falsos deuses, mas muitas vezes de nós mesmos que aceitamos do que vemos na tv e das teologias contaminadas por novas doutrinas e fórmulas matemáticas das quais nos alimentamos, mas também de tudo o que sorvemos no cotidiano fora totalmente da visão.


A missão então fica mais complicada do que parece, de levar à Palavra e de se manter no Caminho, ter um testemunho fiel e coerente ao que apregoamos. Muitas vezes achamos que ao irmos à igreja cumprimos o nosso papel santificado, nos esquecendo cada vez mais de quem somos ou para que serve a Espada do Espírito.


Enfim com hipocrisias de lado, voltemos ao evangelho, pratiquemos uma santidade genuína diariamente e marchemos, o nosso General é Cristo!


Shalom!

Um comentário:

  1. Querido Popo.
    Sempre fiel, companheiro, campeão, perseverante, gentil, um grande amigo.
    São mais de 10 anos de amizade.
    Obrigado por ser esse amigo fantástico.
    Estarei sempre ao seu lado.
    Hebert Ferreira

    ResponderExcluir

Comente! Pratique o seu direito de opinar e faça Um Metodista feliz!